"Conheci este caso na cidade de Limeira... Não posso dizer mais nada, pois os personagens estão todos vivos e vivem suas vidinhas medíocres, por isso não coloquei seus nomes"
Ela
era casada, magra e tinha lindos cabelos. Mas tinha ela tinha um amante
(até aí “normal”), eles se encontravam três vezes na semana: Terça, Quinta e
Sábado. Durante alguns anos ela teve este amante, enquanto o seu marido
trabalhava. Passaram-se os anos, ela não contente com esse amante, conheceu outro homem, alto, jovem, moreno bem diferente do seu marido e do seu 1º amante. A paixão foi
tão grande que logo estavam se encontrando: Segunda, Quarta e Sábado (a essa
altura, o 1º amante já não tinha mais tanta importância, então não se encontravam mais
aos Sábados). E restava apenas o Domingo para o seu marido, mas como ele trabalhava no Sábado até altas horas, no domingo ele preferia descansar; por
isso eles não se amavam, não trocavam carícias, não se procuravam mais. Quando os amantes se descobriram, foi o fim: o 1º amante foi até a casa dela, com um 'três oitão' e encontrou com o 2º amante que tinha uma pistola. O duelo quase aconteceu. Então um dos amantes decidiu sair
fora desse relacionamento.
Ela
separou-se do marido, e casou com o outro amante. ela tem um estabelecimento
comercial e seu marido/amante trabalha na construção civil.
Vinte anos depois, em 2011 um jovem rapaz muito bonito foi ao seu estabelecimento comercial com alguns amigos, e papo vai
papo vem depois de algumas cervejas, descobre-se que esse jovem rapaz é filho
do seu ex-amante (não se sabe se é o 1 ou 2). Ela diz ao jovem rapaz (mais ou menos 30 anos) que ele se
parece muito com um amigo dela, do passado (isso ela só disse quando o seu marido/amante não estava por perto). Até que ele
disse quem era o pai dele, e que trabalha numa linha de ônibus da cidade!
Não é
que o pai do jovem era o ex-amante dela?!
Mesmo ela com 60 anos, voltou a se encontrar
o com o ex-amante. Ele vai até a casa dela com o ônibus faz a linha toda, e no final da linha eles transam se amam como dois jovens dentro do próprio carro. Ele a leva novamente para casa dela, segue pra garagem e vai para sua casa, encontrar com sua esposa!
Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem tanta vez enquanto vivem, são eternos como é a natureza.
Pablo Neruda
MUITO bacana seu texto jacque ! parabéns.
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